A Morte e o Medo.
Tem uma coisa na vida, que não podemos duvidar.
Um dia a mais, muitos a menos
E a Morte virá.
Não tem força, nem saúde,
Não tem fuga, nem saída.
Não tem como escapar.
Um ou outro, por um tempo a dribla.
Um drible da vaca.
Uma corrida maluca em meio a balas
E por um tempo curto ou longo, escapa.
No contrapé da corrida,
Um só tropeço e lá está ela,
Pronta pra te levar.
Não tem fonte da juventude,
Não tem médico, não tem geriatria
Não tem genética,
Não há virtude, não há maldade,
Não há belo e não há feio.
Nada, nada, nada.
Literalmente, nada escapa.
Morte bonita.
Morte sofrida.
Morte bendita?
Simplesmente MORTE.
Com ela convivemos,
Desde que nascemos.
Morre o avô, morre a avó,
Morre o tio, morre a tia,
Morre o pai, morre a mãe,
Morre o irmão, morre a irmã.
SOLIDÃO!!!
Será este o medo da morte?
DESCONHECIDO!!!
Será este o medo da morte?
EXISTIR OU NÃO!!!
Será este o medo da morte?
Com certeza convivemos,
Nunca em harmonia,
Nunca em alegria.
Apreensivos, aguardamos aquele dia,
Em que surgirá o Convite.
Um convite tão especial,
Que não poderemos recusar.
Neste dia diferente,
Todo o medo fugirá,
Pois então conheceremos, o que aos vivos,
Não foi dado o Direito de saber:
O que há do lado de lá?
Abraços.
Cláudio Fontes.